UGT promove 1º Seminário Nacional de Formação da Juventude
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) está promovendo, desde a manhã desta segunda-feira (05), na Praia Grande, em São Paulo, o 1º Seminário Nacional de Formação da Juventude Ugetista.
O evento, que conta com o apoio do Instituto de Promoção Social (IPROS), Solidarity Center e Universidad de Los Trabajadores da América Latina (Utal), acontece até a próxima sexta-feira (09) e tem como objetivo fortalecer as ações voltadas para a juventude ugetista nos estados da federação e buscar, também, a ampliação da formação política sindical desses jovens.
Para avançar na luta pela construção de políticas públicas que atendam as necessidades desses jovens nos campos e nas cidades é preciso fomentar o senso crítico desses homens e mulheres que sofrem com falta de educação de qualidade, lazer, cultura, oportunidade para o primeiro emprego, êxodo rural, dentre outras necessidades.
Segundo Gustavo de Pádua, secretário Nacional da Juventude ugetista esta será uma semana de muito debate e diálogo que ampliará o processo de formação de jovens da UGT e fortalecerá as ações da central em relação à luta da juventude.
Para Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, o movimento sindical tem em sua juventude a certeza de que essas pessoas representam a renovação na organização da classe trabalhadora, mas acima de tudo, representam a certeza da luta pela melhoria das condições laborais e pela construção de políticas públicas que sejam de interesse da população brasileira.
Mariano Mena, presidente da UTAL, afirmou que a realização deste seminário representa uma maneira de os jovens tomarem consciência do que acontece com a juventude no Brasil e no continente, mas principalmente, podem tomar consciência do seu papel para o futuro do movimento sindical brasileiro.
A presença de jovens vindos de todas as regiões do país esta sendo de fundamental importância para a realização do evento, contudo Ana Amélia, da UGT Piauí, levantou a questão da pouca participação das mulheres no evento. “Fiquei triste em ver que a mulher jovem não está tão inserida no movimento sindical”, explica a militante.