NOTA DE REPÚDIO: UGT-MG diz não ao trabalho escravo e rechaça portaria do Ministério do Trabalho
A União Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-MG) vem a público repudiar a publicação da portaria nº 1.129 de 13/10/2017, do Ministério do Trabalho, que impõe novas definições para o trabalho análogo à escravidão, dificultando a prevenção, a fiscalização e a punição do crime.
Estamos na contramão de tudo aquilo que se espera de um país democrático, digno e preocupado com o bem estar social. Em uma única canetada, o governo consegue jogar por terra a imagem de compromisso no combate ao trabalho escravo conquistada internacionalmente pelo Brasil nos últimos anos.
Não se pode compactuar com tamanho retrocesso. E muito menos concordar com a exploração humana e o trabalho degradante para o bem de poucos. Como a imprensa tem destacado, a medida foi tomada pelo governo para “aliciar” a bancada ruralista no Congresso Nacional e, com isso, angariar votos para a permanência no poder.
Assim, a UGT-MG se junta às demais entidades e instituições para exigir, publicamente, a revogação da portaria 1.129/2017. E que o País cumpra o dever de promover o trabalho decente e não medir esforços para erradicar o trabalho análogo à escravidão.
Paulo Roberto da Silva
Presidente da UGT-MG