“Fora Temer” e “Eleições já” dão o dom do ato público da UGT-MG e demais centrais em Belo Horizonte
Essas foram as palavras de ordem que dominaram o ato público unificado realizado na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, na tarde/noite dessa quinta feira, 18/05, pela UGT-MG, demais centrais sindicais e movimentos sociais.
O ato público foi organizado após as denúncias de corrupção e suborno envolvendo o presidente Michel Temer e, apesar do pouco tempo, conseguiu reunir uma multidão centro da capital mineira. Estima-se a presença de 10 mil a 20 mil manifestantes.
Além da convocação imediata de novas eleições, os mineiros exigem a anulação de todos os atos praticados durante o exercício do governo ilegítimo de Michel Temer. E, ainda, a apuração rigorosa de todos os envolvidos em denúncias de corrupção e punição dos culpados.
“O momento é extremamente grave e exige de todos nós ações, posicionamentos e cobranças firmes. É preciso mandar para a cadeia todos aqueles que estão saqueando o Brasil, independente de ideologia partidária. Nosso povo sofrido não aguenta mais tanta roubalheira e tanta impunidade”, disse o presidente da UGT-MG, Paulo Roberto da Silva.
Segundo ele, as denúncias contra o presidente Michel Temer e grande parte dos deputados federais e senadores reforçam aquilo que a UGT-MG vem dizendo há muito tempo: eles não têm moral para apresentar ou aprovar reformas que usurpam direitos dos trabalhadores.
Unidade de ação
O ato unificado de quinta feira deu sequência e fortaleceu ainda mais a unidade dos movimentos sindical e sociais que, ao longo dos últimos meses, têm feito uma série de ações conjuntas para denunciar os ataques que vêm sendo praticados contra a classe trabalhadora e a sociedade brasileira.
Foi assim, por exemplo, no Dia Nacional de Mobilização e Luta, em 15 de março, e na grande greve geral do dia 28 de abril que paralisou diversas categorias no Estado e levou milhares de pessoas à Praça Sete, mesmo debaixo de chuva.
Estarão juntos, também, no #OcupeBrasília na próxima quarta feira, 24/05. As centrais sindicais mineiras, aliás, organizam caravanas para mostrar a força da classe trabalhadora e a força de Minas na capital federal e barrar de vez as reformas pretendidas pelo governo e o Congresso Nacional.