Centrais mineiras avaliam: ato do dia 15.03 superou as expectativas mais otimistas
As centrais sindicais UGT-MG, CTB, Nova Central, CSP Conlutas e CGTB se reuniram na manhã de terça-feira, 21.03.17, para avaliar o ato conjunto e a manifestação realizada em Belo Horizonte, no dia 15 de março, em protesto às reformas do governo Temer, em especial, a reforma da previdência. A Força Sindical justificou a ausência.
A avaliação unânime é de que a manifestação, que reuniu milhares de pessoas na capital mineira, não só superou todas as expectativas, como também angariou a simpatia da população. Muitos transeuntes apoiaram a iniciativa, assim como os trabalhadores do comércio. Aplausos, apitaços e papel picado jogado das janelas foram algumas demonstrações de apoio.
Outra avaliação positiva foram as inúmeras mobilizações realizadas no interior do estado, inclusive, em cidades sem a tradição de manifestações. Não há um levantamento sobre o número de municípios envolvidos, mas os relatos dão conta de que aconteceram em várias regiões de Minas.
As centrais sindicais mineiras acreditam que há condições para a convocação de uma greve geral, de 24 horas, por exemplo. Para as lideranças presentes na reunião, é necessário aumentar a pressão e não baixar a guarda neste momento, pois o que está em jogo é a perda de direitos da classe trabalhadora.
Durante a passeata que saiu da Praça da Estação, parando na Praça Sete para depois seguir até a Assembleia Legislativa, muitos transeuntes apoiaram a iniciativa, assim como os trabalhadores do comércio. Aplausos, apitaços e papel picado jogado das janelas foram algumas demonstrações de apoio.
Para as lideranças sindicais, a população começa a perceber o que está por trás das reformas e teme, principalmente, em perder direitos na aposentadoria. Dessa forma, a insatisfação demonstrada pelos manifestantes encontrou eco no seio da sociedade.
Outra avaliação positiva foram as inúmeras mobilizações realizadas no interior do estado, inclusive, em cidades sem a tradição de manifestações. Não há um levantamento sobre o número de municípios envolvidos, mas os relatos dão conta de que aconteceram em várias regiões de Minas.
De acordo com os dirigentes sindicais, o dia foi extremamente vitorioso e demonstrou que há condições para a convocação de uma greve geral, de 24 horas, por exemplo. Avaliam ser necessário aumentar a pressão e não baixar a guarda neste momento, pois o governo é um “franco atirador” e o que está em jogo é a perda de direitos da classe trabalhadora.
As centrais voltam a se reunir no dia 27/03 para dar sequência à organização de ações conjuntas em defesa do trabalhador e contra as reformas do governo federal. Uma das ações já definidas é o envio de uma carta conjunta às direções nacionais das centrais sindicais sobre o balanço do dia 15.03 em Minas Gerais, com a sugestão para que convoquem um dia de paralisação nacional, em todo o País.