O que é isso companheiro (a)? Governo do PT usa método da ditadura para combater greve

Com o propósito de coagir trabalhadores, as chefias de alguns hospitais da Fhemig chamam os funcionários individualmente e mostram o espelho de ponto com os dias cortados.

As chefias também ameaçam dizendo que se o trabalhador continuar na greve ele vai ser demitido. Mas, se o trabalhador se arrepender e abandonar o movimento de greve e de denúncias a administração da FHEMIG o perdoará.

As chefias também foram orientadas a adotar a prática stalinista de anotar quanto tempo os trabalhadores se ausentam para participar de reuniões e assembléias. O objetivo é cortar o ponto de, por exemplo, 20 minutos, 60 minutos dependendo da duração das reuniões que os trabalhadores participaram.

Segundo algumas chefias essa situação policialesca é ordenada pela diretora de pessoal da FHEMIG, Denise Antônia de Paula.

As chefias ainda acrescentam que Denise Antônia de Paula encaminhou para os hospitais a ordem de classificar os grevistas com registro indevido insistindo em rotulá-los de faltosos – uma clara tentativa de desqualificar o movimento reivindicatório.

Esses administradores do PT na FHEMIG, que inclusive já foram sindicalistas e grevistas não esperavam uma greve tão forte. Desesperados copiam quem eles, antes de ter cargo, combatiam.

Eles foram também surpreendidos com o judiciário que decretou greve legal. Aliás, até o judiciário tem uma posição mais progressista que os administradores do PT na FHEMIG.

O trabalhador não vai se acovardar. O jurídico da ASTHEMG já impretou ação contra esses absurdos. O processo tem inúmeros argumentos mais principalmente a prática antissindical e a tentativa de inibir a livre organização dos trabalhadores.

No entender dos advogados cada chefia também infringe a lei e será processada individualmente.

Será no mínimo vexatório ver os militantes petistas que se auto intitulam da cúpula do PT sentar no banco dos réus acusados pelos trabalhadores de práticas antisindicais. Outra atitude tomada pelo nosso jurídico é uma ação de negligência e improbabilidade administrativa da FHEMIG, por colocar em risco a população no caso de febre amarela, dizendo que não havia problema.

Somente tomaram posição após a manifestação dos trabalhadores e a denúncias da ASTHEMG na impressa.

Asthemg na luta pela dignidade dos trabalhadores e usuários da Fhemig.