União Geral dos Trabalhadores

UGT-MG, Força e Nova Central formalizam parceira e definem ações conjuntas em defesa dos direitos dos trabalhadores e da sociedade

18 de Novembro de 2016

A União Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-MG) recebeu em sua sede, na manhã desta sexta-feira, 18/11, a visita dos presidentes da Força Sindical/MG, Vandeir Messias, e da Nova Central Sindical/MG, Antônio da Costa Miranda.

Eles foram recebidos pelo secretário do Servidor Público, Eduardo Sérgio Coelho, representando o presidente da central ugetista mineira, Paulo Roberto da Silva, que estava em evento externo.

Ato unificado no dia 25 de novembro
No encontro, os dirigentes conversaram sobre as atividades a serem desenvolvidas em Minas Gerais no dia 25 de novembro, Dia Nacional de Mobilização, conforme calendário unificado aprovado em São Paulo pelas diversas centrais sindicais.

Foi consenso entre os representantes da UGT-MG, Força Sindical/MG e Nova Central/MG que a população não apóia e se ressente das manifestações de rua que lhes causem transtornos e impeçam o direito de ir e vir. São práticas que não dialogam mais e, por isso mesmo, afetam a credibilidade do movimento sindical.

Assim, defenderam a necessidade de as lideranças sindicais inovarem as estratégias e práticas de protesto para se reaproximarem, conscientizarem e conquistarem o apoio da sociedade, sem, no entanto, perderem sua capacidade de indignação.

Definiu-se, também, que o movimento em defesa dos direitos e garantias dos trabalhadores e da sociedade deve ser apartidário, isento de paixões políticas, e cobrando a quem de direito, independente de qual partido esteja no poder.

Deliberações e ações
Algumas ações foram sugeridas para serem realizadas antes e durante o dia 25 de novembro. Entre as quais, buscar espaço na mídia e publicar em jornais de circulação no Estado anúncios e artigos assinados pelas três centrais em repúdio a temas que ameaçam os direitos dos trabalhadores, como a PEC 55/16 (aprovada como PEC 241/16 na Câmara Federal), a reforma da Previdência e o alto índice de desemprego.

Outra ação proposta é um manifesto conjunto a ser encaminhado aos 53 deputados federais mineiros, aos três senadores por Minas Gerais e aos 77 deputados estaduais sobre as preocupações do movimento sindical e da classe trabalhadora, cobrando uma postura clara dos parlamentares. A ideia é criar comissões de sindicalistas para percorrer pessoalmente cada gabinete.

Também sugeriu-se fazer um ato público unificado no quarteirão fechado da Praça Sete, no centro de BH, sem interrupção do trânsito, com panfletagem e corpo a corpo com os transeuntes, podendo também ser realizada panfletagem no comércio e em pontos de grande circulação popular.

Nova reunião será realizada na próxima semana para finalizar os detalhes.

Ações integradas e duradouras
UGT-MG, Força Sindical/MG e Nova Central/MG concordam que é preciso reforçar as ações em prol do trabalhador e resgatar o papel e o protagonismo do movimento sindical que anda distante das bases.

Por isso, decidiram unir forças e propor ações integradas e produtivas a serem desenvolvidas conjuntamente pelas três centrais. Reuniões mensais serão realizadas daqui por diante. A primeira será em dezembro, quando se pretende estabelecer um calendário e uma agenda programática para o ano de 2017.

Um exemplo que requer urgência é o envolvimento efetivo das centrais na proposição de ações para ajudar a criar postos de trabalho e, assim, minimizar o sofrimento dos quase 13 milhões de brasileiros que estão desempregados.

Para Eduardo, Vandeir e Miranda, Minas Gerais sai na frente ao dar exemplo de que é possível unificar para lutar pelo bem comum.

 

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