Centrais sindicais mineiras voltam a discutir ações conjuntas contra a retirada de direitos
A União Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-MG) participou na manhã desta quinta-feira, 20/10, de reunião com representantes das demais centrais sindicais CSP Conlutas, UGT, Força Sindical e Intersindical
A reunião teve como objetivo repassar as deliberações tomadas na reunião nacional das centrais sindicais, realizada ontem, 19/10, em São Paulo, e definir as ações em Minas Gerais.
Na reunião em SP foi definido um calendário unificado de ações contra a PEC 241, que congela os gastos públicos em 20 anos, além de enfatizar a luta contra a retirada de direitos proposta pelo governo e que levam os nomes de reformas trabalhista e previdenciária.
Na conversa na manhã de hoje, na sede da CSP Conlutas, não foram definidas, ainda, as ações em Minas Gerais e nova reunião foi agendada para o dia 26/10, próxima quarta-feira.
As lideranças presentes fizeram uma análise das deliberações em nível nacional e reforçaram a necessidade de Minas Gerais fazer sua parte e participar efetivamente das ações programadas.
Isso porque, o cenário é preocupante e continua se agravando, com sérias ameaças aos direitos dos trabalhadores. É necessário, portanto, que o movimento sindical deixe as vaidades pessoais de lado para, efetivamente, se unir em torno de uma pauta comum.
Agenda aprovada na reunião nacional de 19/10, em são paulo
21/10: reunião nacional com representantes dos transportes públicos (rodoviários, ferroviários, etc) para organizar o ato do dia 11 de novembro, que será um Dia Nacional de Protestos e manifestações. Local: DIEESE/SP.
24/10: vigília em Brasília. Nesse dia deverá ir a votação, em segundo turno, na Câmara, a PEC 241.
11/11: Dia Nacional de Protestos e manifestações.
25/11: Dia Nacional de Mobilização.
Vigília permanente: outra proposta que foi apresentada durante a reunião é que as centrais deverão fazer plantão permanente em Brasília, como forma de ampliar as ações das entidades contra os projetos de lei que tramitam na Câmara ou no Senado e que atentam contra os direitos adquiridos pela classe trabalhadora e pela sociedade em geral.