Centrais sindicais unem forças e saem às ruas, em 16 de agosto, na defesa do emprego e pela garantia dos direitos
16 de agosto: Dia Nacional de Mobilização e Luta
A União Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-MG) participou na manhã desta quinta-feira, 11/08, de reunião com as demais centrais sindicais CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central Sindical e CSP Conlutas.
O Objetivo foi finalizar os preparativos do Dia Nacional de Mobilização e Luta em Minas Gerais, que acontecerá na próxima terça-feira, 16/08. A reunião - a terceira nas duas últimas semanas - aconteceu na sede da CTB, no centro de Belo Horizonte, e definiu questões importantes.
Por exemplo, haverá um ato unificado, seguido de passeata, pelas ruas centrais da capital, com carro de som, bandeiras e faixas com palavras de ordem. A concentração será às 16h, na Praça Afonso Arinos. De lá, os participantes seguem em direção à Praça Sete, no coração de BH, finalizando a manifestação na Praça da Estação.
Mobilizações pela manhã
Antes, no período da manhã, estão previstas diferentes mobilizações como panfletagem, trancaço, interrupção de atividades de algumas categorias por determinadas horas, atraso na entrada do turno etc.
Segundo informes repassados pelos dirigentes sindicais presentes na reunião de hoje, importantes categorias já sinalizaram que realizarão algum tipo de atividade, como rodoviários, metroviários, metalúrgicos e servidores públicos. As centrais sindicais permanecem no processo de mobilização de suas bases, com o objetivo de levar o maior número de trabalhadores para o ato público unificado.
Foi consenso entre as entidades de que o momento é grave, com duros ataques à classe trabalhadora, o que requer a união entre as entidades para defender os direitos trabalhistas e os avanços sociais conquistados pela população.
Unidade do movimento sindical
A data de 16 de agosto foi definida em São Paulo, no dia 26 de julho, durante Assembleia Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Emprego e Garantia de Direitos. O encontro reuniu militantes de todas as centrais em um evento que fortaleceu a união entre as entidades e deixou claro que é preciso abandonar as diferenças ideológicas para lutar por um ideal comum. O que unifica é a defesa dos direitos.
As centrais sindicais entendem que os trabalhadores brasileiros enfrentam dois grandes desafios: o aumento do desemprego com redução de salários e o desmonte das políticas de inclusão social, inspiradas na vontade da população, expressas na Constituição Cidadã de 1988, e nas conquistas dos últimos anos.
De acordo com a resolução aprovada na Assembleia Nacional, a luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e as tentativas de criminalizar os movimentos sociais.
O que defender:
Na resolução aprovada na Assembleia Nacional dos Trabalhadores por Emprego e Garantia de Direitos, realizada em São Paulo, no dia 26/07, as centrais sindicais reivindicam a adoção das seguintes medidas, como formas de combater o desemprego, gerar mais empregos e manter os direitos e as conquistas dos trabalhadores e das trabalhadoras:
• Redução da taxa de juros;
• Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários;
• Retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana;
• Investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial a Petrobrás e o Pré-Sal;
• Destravamento do setor de construção para manutenção de empregos;
• Aumento e manutenção da produção e das exportações da indústria de transformação;
• Adoção e aprofundamento de políticas que deem sustentação ao setor produtivo;
• Fortalecimento do mercado interno para incrementar os níveis de produção, consumo, emprego, renda e inclusão social.
Na defesa do emprego e pela garantia dos direitos: esta luta é de todos nós.
16 de agosto: Dia Nacional de Mobilização e Luta