União Geral dos Trabalhadores

16 de agosto de 2016: Dia Nacional de Mobilização e Luta

03 de Agosto de 2016
por: Foto: Reunião na Casa do Jornalista, dia 02/08

Para enfrentar a crise e defender direitos trabalhistas e os avanços sociais conquistados pela população, a UGT e as demais centrais sindicais CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, CSP Conlutas e CSB estarão nas ruas no próximo dia 16 de agosto, em manifestações e atividades programadas em todas as capitais brasileiras.

A data de 16 de agosto foi definida em São Paulo, no dia 26 de julho, durante Assembleia Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras por emprego e garantia de direitos. O encontro reuniu militantes de todas as centrais em um evento que fortaleceu a união entre as entidades e deixou claro que é preciso abandonar as diferenças ideológicas para lutar por um ideal comum.

As centrais sindicais entendem que os trabalhadores brasileiros enfrentam dois grandes desafios: o aumento do desemprego com redução de salários e o desmonte das políticas de inclusão social, inspiradas na vontade da população, expressas na Constituição Cidadã de 1988, e nas conquistas dos últimos anos.

De acordo com a resolução aprovada na Assembleia Nacional, a luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e as tentativas de criminalizar os movimentos sociais.

Atividades em Minas Gerais
As ações de mobilização em Minas Gerais estão sendo definidas em reuniões entre as centrais sindicais. Uma delas aconteceu na tarde desta segunda-feira, 02/08, e contou também com a presença de representantes da Frente Mineira de Defesa do Serviço Público.

As entidades voltam a se reunir na manhã dessa quinta-feira, na sede da CTB, no centro de Belo Horizonte. A mobilização pode se dá de várias formas: panfletagem, interrupção de atividades de algumas categorias por determinadas horas, atraso na entrada do turno, greve de categorias em campanha salarial etc.
A ideia é que, na parte da tarde, haja um ato público unificado, proposto inicialmente para acontecer na Praça Afonso Arinos. De lá, os participantes sairão em passeata pelo centro da capital mineira.

O que defender:
Na resolução aprovada na Assembleia Nacional dos Trabalhadores por emprego e garantia de direitos, realizada em São Paulo, no dia 26/07, as centrais sindicais reivindicam a adoção das seguintes medidas, como formas de combater o desemprego, gerar mais empregos e manter os direitos e as conquistas dos trabalhadores e das trabalhadoras:

• Redução da taxa de juros que viabilizem a retomada do crescimento industrial;

• Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários;

• Retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la;

• Retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial a Petrobrás e o Pré-Sal;

• Destravamento do setor de construção, através de instrumentos institucionais adequados, que garantam a manutenção das atividades produtivas e dos empregos nas empresas do setor;

• Criação de condições para o aumento e manutenção da produção e das exportações da indústria de transformação;

• Adoção e aprofundamento de políticas que deem sustentação ao setor produtivo, de adensamento das cadeias e reindustrialização do país, com contrapartidas sociais e ambientais;

• Incentivos às políticas de fortalecimento do mercado interno para incrementar os níveis de produção, consumo, emprego, renda e inclusão social.

Fiquem atentos: em breve divulgaremos novas informações sobre o Dia Nacional de Mobilização e Luta e a agenda definida pelas centrais.

 

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