Polícia Civil decreta greve geral a partir de sábado, 18 de junho
Os policiais civis de Minas Gerais decidiram, em assembleia na quarta-feira (15/06), parar as atividades por tempo indeterminado a partir das primeiras horas do próximo sábado (18). A assembleia contou com a presença do Sindepominas (Sindicato dos Delegados de Minas Gerais).
Com o movimento grevista, a categoria irá trabalhar em escala mínima, com 30% dos profissionais em seus postos de trabalho. Após a assembleia, no pátio da ALMG, eles saíram em passeata pelas avenidas do centro da capital mineira até a praça Sete.
Entre as reivindicações, está a equiparação salarial dos investigadores com a remuneração dos peritos, e dos vencimentos dos delegados com os dos defensores públicos. Além disso, o sindicato reivindica que o governo dobre o salário dos profissionais do administrativo e que nomeie os excedentes da Polícia Civil, aprovados em concurso.
De acordo com o Sindipol/MG, o governo não cumpriu as promessas feitas em campanha e nem avançou nas negociações em torno da pauta de reivindicações apresentada pela categoria, nestes dois anos de administração.
O presidente licenciado do sindicato, Denilson Martins, disse que a categoria esgotou todas as negociações com o Governo. Uma das promessas não cumpridas foi a publicação, no Diário Oficial, do grupo de trabalho responsável por elaborar o projeto de lei de reestruturação da Polícia Civil e o encaminhamento da proposta de isonomia remuneratória à Assembleia Legislativa.
Na sexta-feira (17/06), às 14h, na sede do Sindipol/MG, o comando de greve se reunirá para traçar as estratégias e difundir as diretrizes, bem como cartilhas de procedimento do movimento paredista.