UGT destaca a questão dos migrantes em 2º dia de Fórum Social Mundial
Segue, pelo terceiro dia, o Fórum Social Mundial (FSM) 2016 - “Paz Democracia e Direito dos Povos e do Planeta”, em Porto Alegre (RS). Nesta terça-feira, 20/01, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou o Seminário “Políticas Públicas para Trabalhadores Migrantes”.
O evento, que comemora a 15 ª edição, tem como objetivo realizar um balanço das lutas anticapitalistas nestes quinze anos, discutir os desafios das classes sociais populares e das mulheres e homens que desejam uma sociedade mais humana e fraterna e, principalmente, discutir as perspectivas da luta mundial nos dias de hoje.
Paulo Bark, presidente da UGT Estadual do Rio Grande do Sul, destaca a importância do FSM para a classe trabalhadora, uma vez que os diversos painéis e debates estão voltados para a inserção do trabalhador nas discussões políticas e sociais, que movem toda a comunidade.
“A UGT participa disso, principalmente por causa do seu trinome: sindicalismo ético, inovador e acima de tudo cidadão, preocupando-se com a cidadania, com as políticas públicas, as formas de reclamar ao poder público as suas condições, seja de saneamento, de água, de educação e de segurança”, acentua Bark.
Para Celso Santana, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre, a participação da UGT em atividades como essa demonstra o compromisso em cuidar do trabalhador, seja ele brasileiro ou estrangeiro.
“As pessoas estão ajudando com que esse país cresça e se desenvolva. Este evento vem justamente para isso, para que o governo e os governantes se atentem às políticas públicas para os migrantes, cuidem deles, para que tenham oportunidades de igualdade. O mundo foi desbravado por migrantes e existem muitos deles. A UGT se encampou nesse projeto, porque ela busca um sindicalismo cidadão e no sindicalismo cidadão está justamente isso: o trabalho decente, o respeito e a dignidade das pessoas”, ressalta Santana.
Dentre as atividades do evento, destaca-se também o debate “Agenda pós 2015 – governança, implementação e monitoramento”, que teve como foco a nova agenda dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU, que passa a vigorar este ano com prazo até 2030 para ser alcançada. Acordada em setembro de 2015 pelos países membros da ONU, entre eles o Brasil, a chamada Agenda 2030 se propõe a combater a fome e a desigualdade social, melhorar a educação, promover a qualidade de vida e apontar soluções estruturais para os problemas sociais do mundo.
Mariana Veltri – imprensa da UGT