Mulheres Trabalhadoras das Centrais definem agenda de lutas
ções têm como objetivo dialogar com a sociedade, com o governo e com a base
A Secretaria Nacional da Mulher da União Geral dos Trabalhadores (UGT) esteve presente no Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, realizado na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em SP, no domingo, 18 de outubro, para discutir as ações e pautas das mulheres para os próximos meses.
A reunião teve como objetivo organizar atividades da luta das mulheres, entre elas, acompanhar os processos de conferências de mulheres estaduais e nacionais, Campanha pela ratificação da Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que divide as responsabilidades familiares.
“Todas estas atividades irão culminar somente num objetivo que nós temos: que é trabalhar contra a desigualdade social. É mostrar para a sociedade que nós temos todas as necessidades iguais aos dos homens. É o começo de uma grande luta”, destacou a secretária da Mulher da UGT, Regina Pessotti.
Foram colocados em pauta: o Diálogo com as Sindicalistas, a Marcha das Mulheres Negras, Seminário da Prefeitura de São Paulo sobre Assédio Moral e Sexual nos locais de trabalho, além dos 16 dias de ativismos para combater a violência contra mulheres e a audiência pública, que se realizará em Brasília. Ocasião que discutirá os avanços na igualdade de gênero nas relações de trabalho dos últimos 20 anos, desde a Conferência Mundial sobre a Mulher de Pequim em 1995.
Serviços:
Diálogo com as Sindicalistas
27 de Outubro, em Brasília
Audiência Pública para debater sobre os 20 anos da Conferência Mundial sobre a Mulher em Pequim, que aconteceu em 1995 iniciativa da Deputada Federal Jô Morais (PCdoB).
12 de novembro, no plenário 3, Anexo II, Câmara dos Deputados
Às 9h30
Lançamento da Campanha 156, que trata da ratificação da Convenção 156
12 de Novembro, em Brasília
Marcha das Mulheres Negras
18 de novembro, em Brasília
Atividade sobre os 16 dias de ativismo do Fórum
Panfletagem e atividades culturais
1º de dezembro na Praça Patriarca
Processo de Conferências da mulher
9 a 12 de dezembro em São Paulo
Sobre os 16 dias de ativismo:
A campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres" foi criada em 1991 por 23 feministas de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), nos Estados Unidos. Trata-se de uma mobilização educativa e de massa, que luta pela erradicação desse tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos das mulheres. A campanha é realizada em 159 países.
Mariana Veltri, imprensa da UGT, com informações da CUT
Extraído de: www.ugt.org.br