União Geral dos Trabalhadores

Minas no Congresso Nacional da UGT

19 de Junho de 2015

Os desafios do movimento sindical são grandes e não há como vencê-los sem que os trabalhadores e suas entidades representativas estejam mobilizados, atuantes e conscientes da realidade do país e de seu papel na condução das reformas de que o Brasil tanto precisa.

 

Esse foi o sentimento de muitos delegados mineiros que participaram do 3º Congresso Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), realizado de 16 a 18 de junho em São Paulo, no Palácio de Convenções do Anhembi.

 

E mais do que isso: os companheiros mineiros acreditam que a UGT, por sua posição diferenciada de independência, tem plenas condições de liderar o movimento para fazer as transformações necessárias à melhoria da qualidade de vida da população.

 

O Congresso reuniu cerca de três mil sindicalistas de todos os estados brasileiros, além de observadores, delegados de outros países, convidados e autoridades. A UGT Minas marcou presença efetiva no evento, por meio de sua diretoria, de seus coordenadores regionais e com uma delegação de aproximadamente 200 sindicalistas de várias partes do Estado.

 

O último dia foi marcado pela eleição da nova Diretoria Executiva e dos membros do Conselho Fiscal, para um mandato de quatro anos. A plenária reelegeu Ricardo Patah como presidente. Emocionado, ele agradeceu novamente a confiança depositada e disse que a Central se fortalece no alicerce da unidade para enfrentar qualquer desafio e para combater todas as formas de atentado contra os direitos trabalhistas.

 

Com a palavra, ugetistas mineiros

 

Confira a opinião de sindicalistas mineiros que participaram do 3º Congresso Nacional da UGT:

 

“Participei dos dois congressos anteriores da UGT e este último foi diferente, me deixou mais animado e com mais coragem de brigar e trabalhar em prol da central e fazer com que seja uma das maiores do Brasil. Estiveram conosco palestrantes renomados e autoridades que nunca imaginei que um dia participariam de um congresso nosso. Que a UGT continue crescendo cada vez mais e se expandindo pelo interior, como tem acontecido em Minas, e onde todos tenham vez e voz e possam contribuir para fazer do Brasil um país de primeiro mundo.”

Valdir Ribeiro - coordenador da Regional UGT-MG no Sul de Minas

 

“Minha avaliação do congresso é muito positiva, em função da organização, da infraestrutura e do nível dos palestrantes, cujas informações contribuem muito para enriquecer nosso conhecimento e aplicarmos em nossas bases no dia a dia. O principal recado deixado neste congresso é de que nós, sindicalistas, devemos nos fortalecer mais e estarmos mais próximos dos trabalhadores. Acho que a UGT pode puxar este levante para promover as reformas necessárias e, principalmente, para fazer com que sejam atendidos os anseios dos trabalhadores.”

Paulo Sérgio Pena Félix - coordenador da Regional Zona da Mata

 

“Saio do 3º Congresso Nacional da UGT convicto de que a unidade do movimento sindical e dos trabalhadores é fundamental para fazer com que o país cresça de forma sustentável e em condições de igualdade para todos. As palestras foram muito proveitosas e os palestrantes foram unânimes e reconhecer a capacidade do movimento sindical em promover transformações. Aproveitei para trocar ideias e experiências com sindicalistas de outros estados e ver como eles estão se estruturando em suas regiões.”

Hudson Passos Batista - coordenador da Regional Vale do Aço

 

“Em primeiro lugar destacaria a boa organização do congresso desde o início: infraestrutura, transporte, estadia, locomoção e alimentação. E acho que os debates deram uma boa sacudida no movimento sindical, que se enfraqueceu muito nos últimos anos, ficou preso às estruturas e se distanciou dos trabalhadores e de seus anseios. Falta consciência política, inclusive, nas próprias lideranças sindicais. Meu sentimento é de que precisamos ir mais para as bases e para as ruas. Concordei com alguns palestrantes e discordei de outros e pena que o tempo foi curto para tantos debates.”

Paulo Roberto Paccioni - coordenador da Regional Norte de Minas

 

“A organização do Congresso está de parabéns. Não é fácil reunir tanta gente em um único espaço e cuidar de toda logística e infraestrutura. Foi tudo muito proveitoso e o que percebi é que as pessoas estão engajadas, querendo discutir e entender melhor não só os desafios do meio sindical, como também dos problemas nacionais. Isso nos ajudar a crescer e reforça nossa responsabilidade para ajudar o país a sair da crise. O movimento sindical desconhece a força que tem: temos a base na mão, estamos na raiz do problema, mas nem sempre sabemos como agir.”

Vilmar Antônio da Silva - coordenador da Regional Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba