UGT-Minas se une às centrais, em mais um ato de protesto contra a restrição ao seguro-desemprego
BELO HORIZONTE/MG - A UGT-Minas integrou a manifestação organizada pelas Centrais Sindicais, em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/MG), Centro da Capital mineira, na manhã de 02 de março, dia em que as medidas provisórias 664 e 665 passam a vigorar e caminham para se tornar lei, caso sejam aprovadas pela Câmara Federal e o Senado.
Edilson de Souza – “Joca” – representou o presidente da UGT-Minas, deputado Ademir Camilo – e foi um dos sindicalistas a denunciar a perversidade das medidas aos trabalhadores que ingressavam no prédio da SRTE e a populares que transitavam nas proximidades.
Organizado em todo o País, o protesto defendeu a revogação das MPs, que restringem o acesso seguro-desemprego e alteram as regras do auxílio-doença, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-reclusão, entre outros benefícios. O seguro desemprego, que antes atendia a trabalhadores com seis meses de carteira assinada, agora está restrito àqueles com mais de 18 meses de formalização.
“Joca” confirmou a presença da UGT na agenda programada pelas centrais, na qual, em 18 de março, os sindicalistas voltarão ao Congresso Nacional para continuar a pressão e, dia 9 de abril, realização da 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, em São Paulo, atentos, à tramitação das medidas no Congresso, e de projetos - como o PL 4.330 - sobre terceirização, que acaba de ser desarquivado.