UGT cobra fim das demissões no comércio e na indústria
BRASÍLIA/DF - O presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios, em Empresas de Prestação de Serviços em Asseio, Conservação, Higienização, Desinsetização, Portaria, Vigia e Cabineiros de Belo Horizonte (Sindeac-BH), Paulo Roberto da Silva, representou o presidente da UGT-Minas, Ademir Camilo, em audiência com o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, em 14/01, com dirigentes da Central, liderados pelo presidente nacional, Ricardo Patah.
Na pauta, as demissões no comércio e indústria, em especial nas montadoras do ABC. Somente em São Paulo, as dispensas chegam a 12 mil por mês, agravadas pelas ameaças de demissão feitas pelas concessionárias de automóveis.
A UGT exige o fim das demissões e a imediata contratação dos demitidos, um,a vez que as empresas receberam isenção de impostos do governo, sem oferecer contrapartida em nome dos trabalhadores. Para os sindicalistas, a posição confortável das montadoras não pode ser aceita pelo governo, que deve proteger o emprego dos trabalhadores.
Paulo Roberto da Silva, que também preside a Federação dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de Minas Gerais (FETHEMG), reforçou a posição da Central sindical de cobrar a anulação das medidas provisórias 664 e 665, anunciadas no final de 2014, que reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), seguro-defeso, auxílio-reclusão, pensões, auxílio-doença e, ainda, estabelece a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas.
Renato Ilha, jornalista (MTE 10.300)