Centrais defendem contribuição assistencial e condenam intervenção do Ministério Público do Trabalho
SÃO PAULO/SP - Reunidos nesta quarta-feira, dia 11, na sede nacional da União Geral dos Trabalhadores, os dirigentes das principais centrais sindicais brasileiras, acertaram a elaboração de um documento unitário em defesa da contribuição assistencial, como mecanismo de sustentação financeira das entidades sindicais.
Os dirigentes também condenaram a atuação do Ministério Público do trabalho, que vem promovendo ações de intervenção que restringem a liberdade e enfraquecem o movimento sindical.
Participaram do encontro representantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Força Sindical, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), da Nova Central, da CSP-Conlutas , Central dos Sindicatos do Brasil (CSB) e da UGT, que foi anfitriã do encontro.
Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, o Ministério Público tem exacerbado em suas funções, impondo de que forma devem se dar as contribuições, em detrimento do que rege os estatutos das entidades e decisões estabelecidas em assembleias legítimas das categorias profissionais.
No encontro, além da elaboração de um documento conjunto entre as centrais, ficou definido a realização de encontros com representantes do Ministério Público do Trabalho, e também com representantes do Legislativo e do governo para se chegar uma proposta que atenda as necessidades das entidades sindicais, afim de que possam manter uma estrutura para o enfrentamentos das lutas e ações em defesa de novas conquistas para a classe trabalhadora.