União Geral dos Trabalhadores

Cloves, do SEC-BH, chama funcionários de colegas e prega a humanização do comércio

18 de Agosto de 2013

BELO HORIZONTE/MG - Momento mais aguardado da solenidade de diplomação da diretoria do SEC-BH para o quadriênio 2013/17, o discurso do presidente eleito, José Cloves Rodrigues, reafirmou as palavras de realismo e compromisso já manifestadas na posse ocorrida dia 16 de julho, na sede da entidade. Ao falar para o salão lotado do Clube Libanês, na noite de gala de 17 de agosto, o líder comerciário escolheu as palavras para dizer o que a diretoria pretende fazer à frente do SEC-BH.

José Cloves iniciou o pronunciamento reconhecendo a responsabilidade que a nova diretoria está assumindo, por estar à frente de uma das mais respeitadas entidades sindicais do país e cuja história se confunde com a de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Reconheceu o empenho das gerações passadas de sindicalistas, que construíram a solidez dos 88 anos de existência do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e Região. O presidente afirmou que a luta por melhores dias e as bandeiras outrora defendidas por outras diretorias tremulam nas mãos dos diplomados. Ele ratificou o compromisso de seguir empenhado na promoção do labor decente e da justiça social, “fazendo com que, progressivamente, sejam diminuídos  os entraves que prejudicam o bom relacionamento entre o capital e o trabalho” O presidente do SEC-BH declarou a disposição da entidade de lutar pela geração de empregos sadios, sem exploração, abuso ou submissão.

HUMANIZAR O COMÉRCIO – Antes de entregar em mãos 101 certificados aos novos diretores, o sindicalista frisou que para chegar ao ponto de satisfação que lojista e clientes desejam é imprescindível haver satisfação humana do empregado, com boa remuneração, jornada decente, direito ao lazer, alimentação digna e gozo de plena saúde. Ao falar do reconhecimento da profissão de comerciário, ”que deixou para trás um amontoado de funções e imprecisões sobre o ofício de vender produtos e serviços”, Cloves apontou o caráter predominante do setor terciário na economia da Capital mineira, com mais de 80% de participação na riqueza local.

REPRESENTATIVIDADE - Entre uma gama de lideranças presentes ao ato solene, destaque para o deputado federal e presidente da UGT-Minas, Ademir Camilo; Levi Fernandes Pinto, presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Congêneres de Minas Gerais (Feccoemg);Antônio da Costa Miranda, vice-presidente da Federação dos Rodoviários de

Entre uma gama de lideranças presentes ao ato solene, destaque para deputado federal e presidente da UGT-Minas, Ademir Camilo; Levi Fernandes Pinto, presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Congêneres de Minas Gerais (Feccoemg);Marcio Fatel, presidente da Federação dos Comerciários da Bahia e secretário nacional dos Comerciários da UGT; José Gonzaga Cruz, vice-presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de São Paulo; Lázaro Luiz Gonzaga, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio/MG); Rogério Fernandes, secretário do Trabalho e Emprego de Belo Horizonte; Marcelo de Souza e Silva, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, também representante da Prefeitura Municipal; Antônio da Costa Miranda, vice-presidente da Federação dos Rodoviários de Minas Gerais (Fetrominas) e presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado (NCST/MG), e Gerson Guedes Lima, da Liga dos Camponeses Pobres

 

Renato Ilha, jornalista (MTE 10.300) 

 

 

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