Executiva Nacional debate desafios da conjuntura e do sindicalismo, em São Paulo
SÃO PAULO/SP - A 18ª Reunião Plenária da Executiva Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), realizada entre os dias 12 e 14 de agosto, na cidade São Paulo, reuniu dirigentes ugetistas de todos os estados brasileiros. Abordando os desafios imediatos do movimento sindical brasileiro, o encontro focalizou a questão do relacionamento com o Ministério do Trabalho e com o Congresso Nacional; com o Executivo e as bases sindicais. No debate sobre a conjuntura política e econômica do País, o impacto das manifestações que ocorreram em todo o país, no mês de junho sobre o cenário político brasileiro. Compuseram a mesa de abertura o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah; a secretária executiva, Iara Alvarenga Freire; o secretario de Relações Institucionais, Miguel Salaberry Filho; os deputado federais e vice-presidentes da UGT, Roberto de Lucena, Ademir Camilo, Severino Ramos e Roberto Santiago, além dos vice-presidentes, Laerte da Costa, Antonio Cortizo, Salim Reis e Lourenço F. Do Prado, a secretária de Mulheres, Cássia Buffeli, o secretário Geral, Canindé Pegado, o secretário de Organização e Politicas Sindicais, Francisco Pereira (Chiquinho), o secretário de Politicas Públicas, Valdir Vicente, a secretária de Assuntos da Diversidade Humana, Ana Cristina Duarte e Maria Altinizia Santana, presidente da UGT Acre. Ricardo Patah considerou a reunião fator fundamental para que o fortalecimento da Central nas ações voltadas para a construção de alternativas para os principais problemas referentes a políticas públicas. RECADO DAS RUAS – Para o presidente nacional da UGT, as manifestações ocorridas no mês de junho deram o recado das ruas na direção das mudanças exigidas pela população. “Precisamos compreender esse clamor e protagonizar as mudanças," argumentou. Ademir Camilo, deputado federal e presidente da UGT-Minas, disse ver a pauta trabalhista contemplada nos grandes movimentos das ruas, fato que surpreendeu a todos os movimentos, inclusive o sindical. Ao comentar as manifestações populares, Roberto Santiago ressaltou a necessidade de os trabalhadores receberem o apoio de todos em suas reivindicações, “todas de cunho democrático” disse, condenando os atos de vandalismo, preocupados em desmoralizar governos federal e dos estados. Patah ratificou o apoio da UGT à todas formas de manifestação de caráter democrático, lembrando que no dia 11 de julho as centrais sindicais promoveram um dia de luta e paralisação por todos o País, com o claro objetivo de obter avanços na pauta histórica dos trabalhadores, já entregue à presidente Dilma Rousseff, ainda durante a campanha eleitoral. NOVA COMPOSIÇÃO DA EXECUTIVA NACIONAL - Quatro cargos foram recompostos na executiva nacional da UGT. O eletricitário paranaense Paulo Sérgio dos Santos assumiu a Secretaria de Formação Politica da Central, pasta que ficou vaga após o falecimento do José Ibrahin. José Claudio da Silva, que era segundo secretário adjunto da Secretaria para Assuntos do Cooperativismo, assumiu a titularidade da pasta. José Cloves Rodrigues, presidente dos Comerciários de Belo Horizonte, passa a ser o segundo secretário adjunto da Previdência e Seguridade Social e Ronaldo Gualberto, tomou posse como segundo secretário adjunto para Assuntos de Responsabilidade Social. A reunião da Executiva Nacional ainda criou a Secretaria Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas.
Renato Ilha, jornalista (MTE 10.300) |
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