Ademir Camilo, da UGT-Minas, e representantes das centrais cobram de Dinis Pinheiro agilidade em votações
BELO HORIZONTE/MG – A manhã do Dia Nacional de Luta começou intensamente na Capital de Minas Gerais. Logo cedo, o presidente da UGT, deputado federal Ademir Camilo, e representantes das centrais sindicais concederam entrevistas às rádios e reafirmaram que o dia seria marcado por mobilizações e protestos. Às 8h30min, o grupo se deslocou para o salão nobre da Assembleia Legislativa (ALMG) local em que se reuniram com o presidente do Legislativo mineiro, deputado Dinis Pinheiro. No encontro, os sindicalistas apresentaram ao parlamentar a pauta, em nível estadual, contendo reivindicações que poderiam ser apreciadas pela ALMG, dentre elas a valorização dos servidores, fato destacado pela professora Beatriz Cerqueira, presidente da Cut/MG, que reivindica o piso dos educadores e cumprimento de acordos já feitos com o governo do estado. De forma prática, Ademir Camilo, pediu a Dinis Pinheiro que definisse uma data para tais demandas – assim como a do piso salarial estadual, de autoria do deputado Celinho do Sintrocel, presente na audiência – fossem votadas. O presidente da ALMG se comprometeu a marcar reunião com os líderes das bancadas, no dia 6 de agosto, para procurar dar andamento aos projetos reivindicados.
Também representado a UGT, Denilson Martins, presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol), cobrou a aplicação da Lei Orgânica da Polícia Civil, em greve há mais de um mês, sem encontrar no governo estadual a flexibilidade exigida quando a segurança pública está em questão. Sentado ao lado do presidente da UGT-Minas, Paulo Roberto da Silva, presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios, Asseio e Conservação (Sindeac).
A representatividade da reunião era tal que estavam presentes, além do presidente da ALMG, mais três deputados estaduais: Celinho do Sinttrocel, do PCdoB; Rogério Corrêa, do PT, e Gilberto Abramo, do PRB. Em nome das centrais, Vandeir Messias Alves, da Força Sindical; Antônio Miranda, da Nova Central; Maria da Conceição Oliveira, da CSP-Conlutas, e Gelson, da CTB, além de Joceli Andrioli, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que reivindicou agilidade nas questões do campo e uma solução definitiva para os atingidos por barragens, principalmente em Aimorés e Irapé.
Renato Ilha, jornalista (MTE 10.300)