União Geral dos Trabalhadores

Anastasia remarca encontro com lideranças trabalhistas, mas com Dinis Pinheiro está confirmado

10 de Julho de 2013

BELO HORIZONTE/MG – Em comunicado feito ao final da tarde, o governador de Minas, Antônio  Anastasia, remarcou para o dia 18/07 a audiência com representantes das centrais sindicais (UGT, Cut, Força Sindical, Nova Central, CSP-Conlutas, CTB e lideranças do movimento social, que atuam conjuntamente na mobilização da greve geral que será deflagrada a partir da zero hora do dia 11/07, marcada anteriormente para as 11h, no Palácio da Liberdade. Antes, às 8h30min, os dirigentes agendaram reunião com o presidente da Assembleia Legislativa mineira (ALMG), Dinis Pinheiro, no Palácio da Inconfidência. O objetivo da agenda é apresentar a extensa pauta trabalhista já levada à presidente Dilma Roussef – e cobrada na Marcha das Centrais, realizada em marco, em Brasília – e que inclui pontos considerados vitais para os trabalhadores, entre eles o pedido de aumento geral de salários; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais; fim do fator previdenciários; direito de greve e valorização do servidor público; fim das terceirizações, reforma agrária e apoio ao pequeno agricultor; fim da dispensa imotivada, prestação de serviços de saúde, educação e transporte público de qualidade e auditoria das grandes obras públicas. No campo estadual, ainda se destacam pontos como a aprovação do salário mínimo estadual em Minas Gerais; redução das tarifas de energia elétrica, e liberdade de expressão e manifestação, com o fim da violência policial.

Ademir Camilo, deputado federal e presidente União Gerais dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-Minas) afirma que as bandeiras levantadas pelos movimentos que se espalharam pelo país recentemente são as mesmas defendidas pelo movimento sindical historicamente. “Os governantes, em nível federal, estadual e municipal é que não foram sensíveis a ponto de dar uma resposta a contento”, assinalou.

A concentração dos grevistas está prevista para acontecer na Praça Sete, a partir das 8h, devendo partir em passeata pelas vias centrais da Capital, passando em frente aos prédios da Prefeitura Municipal, Palácio da Liberdade e Cemig. São esperados milhares de manifestantes de diferentes categorias profissionais, que paralisarão as atividades, desde as primeiras horas do dia. As lideranças também se reúnem cedo para fazer um balanço e redefinir rumos do movimento.

 

Renato Ilha, jornalista (MTE 10.300)