Centrais definem ações para a greve geral de 11/07
BELO HORIZONTE/MG - Reunidas na sede da UGT-Minas, na manhã de 25/07, as centrais sindicais realizaram reunião preparatória para o Dia Nacional de Luta e Greve. As paralisações se iniciam a partir da zero hora do dia 11 de julho – quinta-feira. E a concentração será na Praça Sete, a partir das 8 horas.
Entre as diretrizes gerais:
1 – Votação imediata pelo fim do Fator Previdenciário;
2 – Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais;
3 – Saúde, educação e transporte público de qualidade;
4 – Direito de greve e valorização dos servidores públicos;
5 – Reforma agrária e apoio ao pequeno agricultor;
6 – Fim da dispensa imotivada;
7 – Auditoria das grandes obras públicas;
8 – Aumento geral de salários,
9 – Fim das terceirizações – Contra o PL 4330
Ainda fazem parte da plataforma de lutas:
1 – Aprovação do Piso Salarial estadual em Minas Gerais;
2 – Redução das tarifas de luz,
3 – Liberdade de manifestação e expressão e contra a violência policial
4 - Democratização da mídia;
5 - Redução da tarifa dos transportes, sem redução dos impostos.
Presidente da UGT mineira, o deputado federal Ademir Camilo, acrescentou à lista de reivindicações a aprovação do Projeto de Lei que cria piso salarial estadual, ainda inexistente em Minas Gerais, segunda maior economia do país.
Marcelino Rocha, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) acredita que as manifestações nacionais demonstram que é possível avançar ainda mais nas conquistas, muito embora frise que vivemos um momento histórico em termos de nível de emprego. Entre os itens, o sindicalista destaca a questões da mobilidade urbana e valorização do trabalho.
Para a Nova Central, a pauta indicada deve servir de pontos de unidade para criar ampla mobilização nacional envolvendo o movimento sindical e outros setores sociais.
Nova reunião entre as centrais e movimentos sociais foi agendada para o dia 02/07 (terça), às 10h, no Hotel Dayrell (Rua Espírito Santo, 901 – Centro – 31 | 3248-1000).
As centrais reafirmam compromisso com a unidade, paz e democracia.
Renato Ilha, jornalista (MTE 10.300)