COMERCIÁRIOS APOIAM O PLEBISCITO POPULAR PELO FIM DA JORNADA 6X1

Representando uma das categorias que mais trabalham, o Sindicato dos Comerciários de Belo Horizonte e Região (SECBHR) tem atuado em campanhas em nível local e nacional visando reduzir a jornada de trabalho, como a campanha pelo fim da jornada 6X1.

João Periard, presidente do Sindicato, ressalta que os Comerciários de BH abraçaram a campanha do movimento Vida Além do Trabalho (VAT) e implementando com eles o Plebiscito Popular “Por um Brasil Mais Justo”.

Esse referendo, que colhe assinaturas pelo fim da Escala 6x1 em barracas itinerantes, também quer que os super-ricos sejam taxados na proporção do que ganham e paguem mais imposto de renda.

COMERCIÁRIOS SÃO PIONEIROS NA LUTA PELA REDUÇÃO DA JORNADA

João Periard, que também é Secretário Nacional dos Comerciários da União Geral dos Trabalhadores (UGT), também destaca que os Comerciários integram a categoria pioneira na campanha pela redução da jornada no Brasil.

Lutando contra jornadas abusivas, em 1932 os Comerciários conquistaram, no Governo Getúlio Vargas, a carga horária de 48 horas semanais.

Mais adiante, em 1967, a categoria obtinha a redução para 44 horas semanais no comércio de Belo Horizonte, fato que foi igualado para todas as categorias profissionais em 1988, na Assembleia Nacional Constituinte.

“Achamos que agora é hora de implantar outro avanço e, por isso, acompanhamos o VAT na luta pelo fim da jornada 6x1 e seguimos sonhando, pois esse sonho passou da hora de virar realidade, com Vida Além do Trabalho”, explica o sindicalista. 

CAMPANHA GANHA AS RUAS

A campanha do plebiscito vai além de uma simples consulta: é um chamado em defesa dos direitos populares e por um Brasil forte e soberano. Os Comerciários (as), podem votar na urna fixa que está na sede do SECBHR, na Rua dos Tupinambás, no Centro de BH.

O voto ainda pode ser feito através do site do SECBHR - comerciariosbh.org.br -, ou pelo link https://plebiscitopopular.votabem.com.br/?id=10946GC2645, pelo computador, notebook e até mesmo pelo telefone celular.

Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)